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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Ativ.1 (Mod. IV)- Pensando sobre possíveis mudanças e contribuições das tecnologias.


Para início de conversa, será que foi a propósito que as questões norteadoras desta atividade foram colocadas precedidas de códigos de linguagem de programação no fórum? Achei por bem manter as questões destinadas a identificação das possíveis mudanças que podem ocorrer nos processos de ensino e aprendizagem:
Será que usando computadores e Internet nas atividades curriculares faremos as mesmas coisas que fazíamos antes?
No meu entendimento essa questão é muito relativa, pois a capacidade de “fazermos coisas iguais ou diferentes” vai depender muito do que temos internalizado. O ideal é que seja uma ação produzida de dentro para fora do sujeito, em harmonia com a realidade externa, no sentido de produzir bons resultados. Caso contrário - de fora para dentro – e o que seria motivação pode se tornar um trabalho induzido do tipo fazer por fazer, sem o domínio e compreensão capazes de levar o aluno a reconstruir conhecimentos e preparar-se como cidadão.
Mas eu acredito que independente do grau de amadurecimento tecnológico, o uso do computador e da internet, que a cada dia se faz mais presente na rotina escolar e em nossas vidas, não tendo mais como ignorá-los ou negar a sua importância na dinamização do trabalho que é muito mais eficiente.
Será que haverá mudanças em nossa atuação docente?
Eu acredito nessa possibilidade, apoiada na fala de Pedro Demo quando ele fala do grande desafio: cuidar do professor, arrumar uma pedagogia na qual ele nasça de maneira diferente, não seja só vinculado a dar aulas (...) e que seja tecnologicamente correto. Que mexa com as novas linguagens, que tenha blog, que participe desse mundo. Ele deixa claro a necessidade de reforço constante para o aperfeiçoamento do professor, aliás lembrei-me de quando discutíamos aqui no curso sobre o hipertexto com a quebra de linearidade do texto, ou seja, as coisas na vida não são organizadas numa seqüência toda arrumadinha, podemos nos apropriar de diferentes contextos em tempo real, ampliando esse tempo para os avanços que tecnológicos que surgem a cada dia e o professor precisa estar a par do seu tempo para aproximar a escola do mundo real dos seus alunos.
O que mudará na aprendizagem do aluno?
Acredito que o aluno vai se dispor a aprender de maneira mais construtiva porque a escola se aproximou do seu mundo externo. Trouxe para o seu contexto as ferramentas que ele está acostumado a lidar em casa, na rua, etc., de modo que a escola o permite desenvolver-se realizando pesquisas, projetos, produções com autoria ressignificando todo o processo de aprendizagem.
Que novos aspectos vão requerer maior atenção de nossa parte?
Antes de tudo a preparação do professor é um aspecto que requer muita atenção. Acho que por si só, com boa vontade e nenhuma estrutura de apoio, dificilmente chegará a alguma mudança significativa. Pois o papel do professor se torna cada vez mais importante na seleção, dosagem, acompanhamento, feedback e interação com seus alunos e utilização de novas tecnologias envolvendo diferentes linguagens como: textos, sons, imagens, movimentos e uma infinidade de recursos disponíveis.
Poderemos criar novas estratégias que potencializem a aprendizagem de nossos alunos?
Uma das grandes estratégias no meu entender é motivar o professor para se dispor a aprender e colocar-se na condição de aluno, aberto ao “admirável mundo novo” tecnológico e estudar. É preciso realizar muitos encontros e debates sobre o assunto, porque ainda há muita resistência entre nós para desvincular-se da escola instrucionista. Há ainda falta de condições e equipamentos para muitas escolas, mas que isso não seja pretexto para se protelar essa demanda, pois não como fingir que o tempo não mudou e que dá pra continuar dando aulas da mesma maneira de vinte anos atrás. Mesmo algumas leis carecem de revisão para adiantar a incorporação de recursos tecnológicos.

Por Maria Gorete R. Vieira

4 comentários:

  1. Oi Gorete
    Motivar o professor é um dos grandes desafios que as escolas enfrentam. Mesmo que a escola ainda não tenha recursos tecnologicos temos que aprender a usar a mídia. Com certeza de uma forma ou de outra eles irão se motivar e aprender a usar a tecnologia.
    @braços,
    Elisângela

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  2. Gorete,

    Primeiramente, quero te dizer que para mim também foi maravilhoso interagir com você. Pena que usufruímos pouco desta oportunidade ímpar. Mas valeu muito!

    Segundo, parabenizo pelo seu blog. Ele está muito bonito e interessante. Continue alimentando-o.

    E por fim, quero dizer que concordo com suas colocações referentes ao professor e ao aluno.
    Acredito que o professor requer muita atenção, pois dificilmente por si só, com boa vontade e nenhuma estrutura de apoio, chegará a alguma mudança significativa. Acredito também que novos caminhos começam a ser percorridos com vistas a este desafio.
    Outro ponto em que acredito, assim como você é que o aluno se tornará autônomo na construção de sua aprendizagem, graças ao novo contexto de ensino e aprendizagem que está surgindo com a utilização das TIC.
    Bjus!

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  3. Gorete,

    Desculpe-me, houve um erro de percurso e então postei um comentário com a conta de Joanita.

    Keile Nuens

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Planejando atividade com Hipertexto ou Internet




Sub-tema: Hipertexto ou Internet





Estamos finalizando o Módulo II do Curso Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC

A atividade 4 com o tema: Planejando atividade com Hipertexto ou Internet, consiste na elaboração de um Plano de Aula aplicando esses recursos e na aplicação do referido plano.

Eu viajei com a proposta. Desejei fazer um plano de aula interdisciplinar, acho mesmo multidisciplinar, para executá-lo com a equipe de professores da minha escola, com o objetivo de torná-los multiplicadores e conhecedores de novas possibilidades para planejar aulas atrativas e eficazes.

É fato que na nossa escola os alunos ainda não têm a disponibilidade de acesso à rede mundial de computadores. Daí o desafio é maior.

Pensando na proximidade do Dia Mundial do Meio Ambiente – 05 de junho, optei por desenvolver um plano que possa contribuir nesse sentido.

Apostei na exibição de filme de Jorge Furtado – Ilha das Flores – um documentário curta-metragem que é referência nas reflexões sobre como a economia gera relações desiguais entre os seres humanos, justapondo a uma poesia de Manuel Bandeira – O Bicho. Essa dobradinha promete muita discussão e como resultado um material riquíssimo para nossos alunos.

Preparei o plano de aula, utilizando um computador conectado à Internet, um projetor multimídia (data-show), uma caixa de som amplificada e um telão.

No entanto, o plano está pronto, testei os recursos, inclusive os hiperlinks, mas ainda não o apliquei. Tive bons motivos para não realizá-lo ainda, como: O congresso Pensar de 19 a 22/05 em Palmas e o Encontro de Coordenadores Pedagógicos 25 e 26/07 na DRE, foram dias imperdíveis! Sobremaneira que ficou para a próxima semana.

Da forma como está planejado espero assessorar nossa equipe de professores com a utilização de recursos computacionais. Pena que não tenho os resultados da atividade para postar em tempo hábil. Vale a pena esperar um pouco.

Maria Gorete R. Vieira











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